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Soluções de crédito e geração de caixa para enfrentar o coronavírus

Atualizado: 19 de out. de 2020

A última edição da pesquisa nacional da FGV revelou que 69% das pequenas e médias empresas estavam endividadas. Neste artigo, analisamos o contexto destas empresas apresentamos algumas soluções para a geração de caixa, disponíveis aos empresários.

Por que algumas estão mais e outras menos

A pesquisa da FGV considerou junho e julho e mostrou que as empresas menos endividadas tem em comum o canal de vendas. 53% delas já utilizavam o canal de vendas por site ou redes sociais antes da pandemia.


Outra informação cruel revelado na pesquisa, é que apenas 9% das empresas com dívida em atraso conseguiram empréstimo para colocar em dia as contas. Em sua maioria, os empréstimos foram concedidos para as empresas que já estavam com as contas em dia.


A pesquisa considerou 6.506 donos de pequenos negócios de todas as unidades da federação. Abaixo estão alguns dados da pesquisa:

- Entre a 3ª edição e a 6ª edição da sondagem (maio-julho), a proporção de MPE endividadas passou de 61% para 69%.


  • Atualmente, 36% têm dívidas em atraso, 33% têm dívidas (em dia) e 31% não têm dívidas.

  • As MPE sem dívidas trabalham proporcionalmente mais em casa (41%).

  • 54% das MPE sem dívidas e 54% das que têm dívidas em dia estão em municípios que já reabriram.

  • As empresas com dívidas em dia são aquelas que mais utilizavam vendas pelas redes sociais antes da pandemia (53%).

  • As MPE com dívidas em atraso são as que mais passaram a vender nas redes sociais após o início da crise (18%).

  • Alta proporção das MPE em atraso começaram a usar ferramentas digitais de gestão do negócio, após a crise (42%).


Linhas de crédito emergenciais

O BNDES disponibilizou diversas linhas de crédito para micro, pequenas e médias empresas e para empresários individuais, visando estancar a sangria do fluxo de caixa. Aqui listamos algumas delas.

  • Programa emergencial de acesso a Crédito para pequenas e médias empresas;

  • Financiamento para capital de giro, direcionado a empresas de grande porte (empresas âncora), para atender a necessidade de liquidez de sua cadeia produtiva, formada por empresas de menor porte (empresas ancoradas);

  • Modalidade de crédito garantido por vendas com máquinas de pagamento digital para microempreendedores individuais [MEIs) e micro e pequenas empresas;

  • Crédito emergencial para empresas com faturamento superior a R$ 360 mil e igual ou inferior a R$ 50 milhões, calculado com base no exercício de 2019, exclusivamente para pagamento da folha de salários de funcionários e quitação de verbas trabalhistas;

  • Financiamento ao capital de giro vinculado à atividade de estocagem de etanol combustível para atender a necessidade de liquidez das empresas;



Geração de caixa com impostos

É isso mesmo que você leu. Imposto é tão complicado no Brasil que 95% das empresas pagam mais que deveriam. E, mesmo que isso represente 6% ou 10% do imposto que você paga mensalmente, multiplique por 60 meses e veja quanto isso dá. Vejam algumas situações em que isso acontece:

  • Pagamentos não alocados: É a situação em que a empresa paga um DARF, porém, o valor pago não é abatido em nenhum débito. Isso acontece muito, mesmo em empresas grandes do lucro real. Acontece, por exemplo, quando a empresa abandona ou perde um parcelamento de imposto. Se comete erro de digitação do código na hora de pagar. Quando paga um débito em atraso e deu o azar do CNPJ da empresa estar entre milhares selecionados para envio à Procuradoria Nacional, situação esta que dura as vezes uma semana inteira. Daí, por ausência de controle, o imposto acaba sendo pago novamente, e o valor indevido fica lá, disponível. Se você não pedir de volta em 60 meses, perde o direito e a receita federal ganhou de você. Faça este levantamento.


  • Segregação de receitas por produto: Milhares de produtos possuem regras específicas de tributação. Pior, acontece de um produto ficar sujeito à tributação de uma forma no período de 2015 a 2016 e a partir de 2017 deixa de ter tributação sobre aquele produto, mas, a sua empresa continua pagando. Além disso, a lei diz que a empresa do simples deve pagar o PIS/Cofins de produto com substituição tributária. O judiciário por sua vez, autoriza empresas a não pagar o PIS/Cofins e de repente a Receita Federal passa a concordar com o judiciário, sem que a lei seja modificada nem os contadores avisados. Ou seja, uma melhor análise dos produtos vendidos por uma empresa especializada em tributos pode reduzir seus impostos, gerando caixa extra mensalmente.


  • Revisão dos impostos pagos nos últimos 60 meses: Eventuais impostos não pagos, nem declarados prescrevem (caducam) a cada 60 meses. O mesmo acontece com o seu direito de recuperar o valor pago a mais. Empresas especializadas como a Menos Imposto mantém bancos de dados históricos por produto. Elas refazem a apuração do imposto já realizada pelo contador, considerando todas as oportunidades. Em geral isso da R$ 20, 50, 500 mil reais, que pode ser devolvido ao caixa em 60 dias, depositado pela própria Receita Federal. Basta entrar no site www.menosimposto.club. Um fator interessante é que a Menos Imposto é remunerada pelo êxito, ou seja, o empresário não precisa pagar preço fixo pelo serviço, mas sim, uma comissão pelo resultado. Se não tiver benefício, não há desembolso. Empresas do lucro real podem ter resultados ainda maiores.




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