Se você leu o best seller Pai Rico Pai Pobre, provavelmente fixou a frase “pague a si mesmo em primeiro lugar”.
Receber um pró-labore é quase igual a receber um salário. Primeiro você paga os impostos e se sobrar você pagar a si mesmo com o valor líquido. Se você é um prestador de serviços pequeno, é provável que você tenha várias despesas de trabalho em seu nome.
Por exemplo: Telefone, internet, manutenção do veículo, combustível, estacionamento, refeições, viagens....
Se você for pagar estas despesas com o valor líquido do pró-labore, salário ou renda de autônomo, significa dizer que você pagou INSS e IRPF sobre elas.
Então, transfira tudo para a empresa e pare de pagar mais impostos do que precisa.
Vai dar um certo trabalho pois você precisa ter um controle de caixa severo. Porém, você vai economizar mais de 35% em impostos sobre o valor destas despesas e de repente este valor pode pagar aquela viagem de férias.
Se não o fizer os trabalhosos controles de caixa e contabilidade, um fiscal minucioso da Receita Federal poderá anular a distribuição de lucros isentos. A economia aqui acontece em conjunto com a distribuição de lucros e o controle de caixa. Ficou claro? Se não ficou, converse com o seu contador.
Quando usar a transferência de despesas
Sempre que você identificar despesas da empresa em seu nome. Atenção: A empresa não pode pagar combustível se ela não tiver um carro. Se pagar, será tributado pelo pelo governo como distribuição de lucros. Muito menos a escola dos filhos, pensão alimentícia, etc...
Além disso, o combustível eventualmente pode gerar créditos de PIS/COFINS na PJ, se esta for do Lucro Real e o veículo for usado para a entregas, por exemplo. E isso acontece.
Use e abuse do bom senso, pois as despesas precisam ser compatíveis com a atividade do negócio e devem refletir a realidade. Donos de empresa frequentemente pagam despesas do negócio. Isso acontece até em negócios de grande porte.
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